Foto: Karina Mascaro. |
Ele não teve uma segunda chance. Ele não foi viver em um santuário. O destino dele foi outro: o matadouro. A cada segundo, um animal como ele morre nesse mesmo lugar, depois de ter vivido uma vida infernal, na qual foi castrado, teve seus dentes arrancados - para que não se mutilasse ou mordesse outros animais, em meio ao estresse que vive - e sua orelha decepada para marcação, sem anestesia.
Ele e todos os outros não tiveram seus gritos ouvidos. Seus tristes olhares, suplicando por socorro, não foram vistos.
Agora ele está morto. E meu único desejo é que você, que se alimenta de partes do corpo dele e de tantos outros animais, lembre-se desse olhar em sua próxima refeição e perceba que ali havia uma vida, ceifada após muito sofrimento, e que um pedaço de carne não é alimento, é violência!
Escrito por: Mariana Dandara
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